Neste sábado, 14 de junho, data em que Dalton Trevisan completaria 100 anos, o deputado
estadual Gilberto Ribeiro celebra sua participação como coautor de um projeto de lei muito
especial: o que propõe que a Biblioteca Pública do Paraná, localizada no Centro de Curitiba,
passe a se chamar Biblioteca Pública Estadual Dalton Trevisan.
A proposta é uma homenagem a um dos maiores escritores brasileiros, nascido em
Curitiba, conhecido como “o Vampiro de Curitiba”, apelido que ele ganhou por causa de
seus contos sombrios, curtos e intensos. Dalton Trevisan foi um mestre na arte de contar
histórias rápidas, com poucas palavras, mas que dizem muito sobre o dia a dia das
pessoas, principalmente das que vivem nas grandes cidades. Ele sempre escreveu sobre
temas como solidão, amor, sofrimento, rotina e relacionamentos, sempre com um estilo
único e marcante.
Dalton nasceu em 1925 e, ao longo da vida, foi reconhecido com vários prêmios
importantes da literatura, como o Prêmio Jabuti, o Prêmio Machado de Assis e o Prêmio
Camões, o maior da literatura em língua portuguesa. Mesmo sendo uma pessoa reservada
e discreta, que quase nunca aparecia em público, suas obras chegaram muito longe e
continuam inspirando gerações de leitores e escritores no Brasil e no mundo.
Para o deputado Gilberto Ribeiro, que faz parte da Comissão de Cultura da Assembleia
Legislativa do Paraná, essa homenagem é mais do que justa. “A Biblioteca Pública é um
símbolo do nosso estado, é um lugar que preserva a história e incentiva a leitura. Nada
mais justo do que associar esse espaço ao nome de um escritor tão importante e que
nasceu aqui em Curitiba. É uma forma de valorizar a nossa cultura e mostrar para todos os
paranaenses o quanto Dalton Trevisan foi e ainda é importante para a literatura brasileira”,
afirmou o parlamentar.
Além disso, a homenagem vem em um momento simbólico: o centenário de nascimento de
Dalton Trevisan, celebrado neste sábado (14). Para marcar a data, a própria Biblioteca
Pública preparou uma programação especial com rodas de leitura, bate-papos com
escritores, sessões de cinema e o lançamento de uma edição comemorativa do jornal
Cândido, todo dedicado à obra do autor.
O projeto de lei que propõe a nova denominação da Biblioteca segue agora para análise
nas comissões da Assembleia Legislativa, com expectativa de ser aprovado nos próximos
meses.